1. Mudança profunda nos negócios
A computação em nuvem não é uma novidade para as empresas. Ela é usada há muito tempo em e-mails baseados em web ou aplicativos de telefone. Mas essas ferramentas não mudaram radicalmente as organizações, porque elas só eram usadas em áreas específicas, não estavam no core do negócio. A computação em nuvem permite mudanças estruturais no negócio, trazendo maior agilidade no desenvolvimento de novos produtos, expansão ou encolhimento de acordo com a demanda, evitando gargalos ou desperdícios. Essas mudanças já estavam em curso, e a previsão era de que, na próxima década, o uso da nuvem pelas organizações aumentaria de 25% para 80%. A pandemia tornou evidentes as vantagens de ter as informações da empresa à mão, em qualquer lugar, não apenas nas instalações.
A própria Accenture percebeu que as mudanças do mercado necessitavam de uma visão holística para cloud. O Accenture Cloud First, com investimento de US$ 3 bilhões em três anos, veio para ajudar as empresas a se prepararem para migrar para a nuvem. Entre os principais pontos do programa estão a aquisição de empresas ligadas a cloud, para aumentar a expertise interna, o treinamento de 70 mil profissionais, para que eles estejam preparados a ajudar na transformação digital dos clientes, e o auxílio aos clientes nos investimentos que eles tiverem que fazer em suas operações de cloud, incluindo negociações diretas entre CFOs, para diluir os investimentos num prazo que seja viável para o caixa das empresas. A Accenture também vai ajudar no treinamento dos profissionais dos clientes e tem equipes capacitadas para atuar dentro do negócio do cliente, não apenas na área de TI.